Ostermann discute fim da meia-entrada com presidente da Opus
Os impactos da cobrança da meia-entrada e a recuperação do setor de eventos com a pandemia foram temas discutidos em reunião do deputado Fábio Ostermann (NOVO) com o presidente da empresa de entretenimento Opus, Carlos Konrath. Ostermann é o autor do projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa para universalizar a meia-entrada no Rio Grande do Sul. Se aprovada, a proposta garantirá a todos que residem no Estado o direito de pagar a metade do valor do ingresso em eventos culturais.
“O atual formato é injusto e excludente. Privilegia de forma irrestrita um grupo muito amplo de pessoas, sem distinção social, como idosos ricos e universitários de classe alta, e prejudica os mais pobres que não tem acesso ao benefício. Já que a Assembleia não tem competência para extingui-lo, vamos universalizá-lo”, ponderou Ostermann.
Presidente de uma das maiores empresas no ramo do entretenimento no Brasil, Konrath manifestou apoio à proposta e relatou para o deputado os principais impactos que o setor vem sofrendo com as restrições impostas pela pandemia. “A atual lei da meia-entrada é inadministrável, não traz inclusão social e encarece o preço do ingresso, pois cerca de um terço do valor é destinado para pagar o subsídio”, pontuou.
IMPACTOS NO SETOR
Segundo o empresário, o setor de eventos foi o ramo mais prejudicado pelo Coronavírus. “Fomos os primeiros a entrar na pandemia e seremos os últimos a sair. Aqueles que sobreviveram, estão complementamente abalados. Foi um caos”, explicou. A expectativa era realizar cerca de 2 mil eventos, mas menos de 100 aconteceram, conforme relato de Konrath.
Ele projeta que a retomada plena de shows e espetáculos deverá ocorrer somente no mês de abril de 2021, com o advento da vacina da Covid-19. “Precisamos cirar condições seguras, com critérios e protocolos sanitários para a retomada. Não podemos voltar de qualquer jeito”, acrescentou.
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