Deputado cobra redução de CNH mais cara da região Sul
Fábio Ostermann ainda aponta o aumento do IPVA e das taxas do Detran para o bolso dos gaúchos
Na contramão de outros estados, os motoristas gaúchos são os que mais sentem no bolso para adquirir uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH). De acordo com um levantamento realizado pela equipe técnica do deputado Fábio Ostermann (NOVO), o Rio Grande do Sul aparece com o processo mais caro para obter uma habilitação, seguido dos estados do Paraná e de Santa Catarina.
Conforme o parlamentar, além de pagar caro, o motorista é submetido também a uma espera que pode durar vários meses para realizar as aulas e os exames práticos. Atualmente, após um estado de greve dos servidores e com a pandemia que desacelerou os trabalhos, há quase 100 mil pessoas aguardando para realizar o exame.
No Rio Grande do Sul, com preços para a certificação de direção, incluindo o custo dos testes e as taxas para tirar habilitação, e a exigência de aulas no simulador garantidas pela Justiça ao sindicato dos CFCs, o custo para a emissão do documento chega próximo aos R$ 2,5 mil na categoria “B”, que habilita para a condução de carros de passeio. Já no Paraná, o custo total se aproxima de R$ 2,2 mil e em Santa Catarina, fica perto de R$ 2,1 mil para a mesma categoria.
Ostermann aponta, ainda, que o motorista gaúcho irá se deparar com uma carteira mais cara em fevereiro, devido ao reajuste de 10,42% nas taxas cobradas pelo Detran e também ao aumento do IPVA em mais de 20% neste ano. “Se comparado ao cenário nacional, o quadro fica ainda pior, pois a média sai em torno R$ 1,5 mil para a realização de todo o processo”, alerta.
Na próxima quinta-feira (26/10), o deputado Fábio Ostermann irá se reunir com o Diretor-geral do Detran, Enio Bacci, e com a Diretora Administrativa e Financeira, Inajara Gonçalves da Rosa, para tratar sobre o custo da CNH.
Texto: Mélani Ruppenthal. Foto: Talles Kunzler.
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