RS fechou 74,6 mil empregos com carteira assinada em abril<\/em><\/p>\n\n\n\n A Bancada do Partido Novo na Assembleia est\u00e1 acompanhando a tramita\u00e7\u00e3o do projeto de lei (PL 35\/2020) que reajusta o piso regional e faz um alerta: a proposta reduz a competitividade das empresas e poder\u00e1 prejudicar a retomada de empregos. Os deputados F\u00e1bio Ostermann e Giuseppe Riesgo manifestam-se contra o PL protocolado pelo Executivo, que aumenta em 4,5% o piso salarial no Rio Grande do Sul. Apesar da sua aparente boa inten\u00e7\u00e3o, os parlamentares consideram que o reajuste n\u00e3o \u00e9 a medida adequada durante enfrentamento da crise causada pela pandemia de Coronav\u00edrus e ainda pode ser mais um entrave para a recupera\u00e7\u00e3o do emprego formal. Em caso de aprova\u00e7\u00e3o do projeto proposto pelo Governo do Estado, a primeira faixa deve passar de R$ 1.237,15 para R$ 1.292,82, um aumento de 4,5%. O l\u00edder da Bancada do Novo, deputado F\u00e1bio Ostermann, pondera que esta medida n\u00e3o reduz a pobreza nem a desigualdade de renda. \u201cQuando o custo do emprego sobe, em momentos de crise, aumenta a dificuldade de se obter um emprego formal e a informalidade predomina\u201d, aponta. Dados recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) demonstram que o Rio Grande do Sul perdeu 74.686 postos de trabalho com carteira assinada somente no m\u00eas de abril. A crise econ\u00f4mica decorrente da pandemia tem destru\u00eddo empregos, principalmente de trabalhadores menos qualificados, que trabalham em setores onde n\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel o trabalho remoto, por exemplo. Os parlamentares apontam, ainda, que a eleva\u00e7\u00e3o do piso ir\u00e1 ocasionar uma redu\u00e7\u00e3o de competitividade do RS na compara\u00e7\u00e3o com outros Estados. Com um piso mais alto do que em outros estados, empresas podem acabar montando sua planta fora do Rio Grande do Sul, deixando de gerar empregos Nesse cen\u00e1rio de recess\u00e3o, a Bancada do Novo entende que elevar o piso, quando a maioria dos estabelecimentos est\u00e1 operando com capacidade reduzida, ser\u00e1 uma medida muito dura com as empresas e com os trabalhadores, uma vez que ser\u00e1 mais dif\u00edcil contratar e mais caro manter o emprego. A mera exist\u00eancia do piso funciona como uma barreira, impedindo indiv\u00edduos menos qualificados de acessar o mercado formal, e mant\u00e9m entre 66 mil e 110 mil trabalhadores ga\u00fachos na informalidade, conforme c\u00e1lculo da equipe econ\u00f4mica Bancada do Novo com base em estudo da FEE. S\u00e3o justamente estes trabalhadores de baixa renda que est\u00e3o fora do guarda-chuva da legisla\u00e7\u00e3o trabalhista e que praticamente n\u00e3o acesso aos benef\u00edcios da seguridade social. INFORMALIDADE<\/strong> Uma das principais caracter\u00edsticas do mercado de trabalho brasileiro \u00e9 o alto de grau de informalidade. Tendo em vista este cen\u00e1rio, o deputado Giuseppe Riesgo avalia que o piso regional funciona como uma degrau de acesso ao mercado formal, que muitos trabalhadores n\u00e3o conseguem subir. \u201cEsse tipo de pol\u00edtica, por representar um custo relevante para a formaliza\u00e7\u00e3o dos trabalhadores, tende a acentuar a redu\u00e7\u00e3o de emprego no mercado mais regulado\u201d. Riesgo lembra, ainda, que segundo o IBGE, o Rio Grande do Sul tem quase tr\u00eas milh\u00f5es de trabalhadores em situa\u00e7\u00e3o de vulnerabilidade, entre desempregados e informais. ESTUDO T\u00c9CNICO<\/strong> A posi\u00e7\u00e3o dos deputados sobre o tema \u00e9 sustentada por um estudo t\u00e9cnico elaborado pelo economista da Bancada do Novo, Bruno Lanzer, que analisou dados do Minist\u00e9rio do Trabalho. Conforme a pesquisa, entre 2001 e 2018, o emprego com carteira assinada aumentou em 86% nos Estados que n\u00e3o possuem piso. Por outro lado, neste mesmo per\u00edodo, o emprego formal registrou eleva\u00e7\u00e3o de 41% no Rio Grande do Sul. RS fechou 74,6 mil empregos com carteira assinada em abril A Bancada do Partido Novo na Assembleia est\u00e1 acompanhando a tramita\u00e7\u00e3o do projeto de lei (PL 35\/2020) que reajusta o piso regional e faz um alerta: a proposta reduz a competitividade das empresas e poder\u00e1 prejudicar a retomada de empregos. Os deputados F\u00e1bio Ostermann e […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":420,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[1],"tags":[],"yoast_head":"\n
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