Com o objetivo de trazer o Rio Grande do Sul para a discuss\u00e3o nacional sobre o incentivo e a explora\u00e7\u00e3o do transporte ferrovi\u00e1rio, a Comiss\u00e3o de Finan\u00e7as da Assembleia Legislativa realizou nesta quinta-feira (23\/06) uma audi\u00eancia p\u00fablica para debater o assunto. O l\u00edder da Bancada do NOVO, Giuseppe Riesgo, prop\u00f4s o debate e \u00e9 autor da Proposta de Emenda \u00e0 Constitui\u00e7\u00e3o (PEC) 294\/2022, que visa facilitar a constru\u00e7\u00e3o de ferrovias no RS.<\/p>\n\n\n\n
Durante sua manifesta\u00e7\u00e3o inicial, Riesgo explicou que o ordenamento jur\u00eddico no Estado ainda \u00e9 travado para o investimento do setor privado nas ferrovias. \u201cPrecisamos cada vez mais utilizar as ferrovias como uma forma de transporte barata e eficiente, para aumentar a competitividade para o Estado\u201d, sustentou. Recentemente, o deputado lan\u00e7ou na suas redes sociais um e-book com um panorama sobre o assunto.<\/p>\n\n\n\n
Um dos painelistas da audi\u00eancia p\u00fablica foi o especialista Jo\u00e3o Felipe Rodrigues Lanza, autor do livro \u201cDesafios e perspectivas do setor ferrovi\u00e1rio brasileiro: Novos corredores e a proposta de shortlines\u201d. Na sua manifesta\u00e7\u00e3o, ele mencionou alguns dos principais entraves do tema no pa\u00eds, como a concentra\u00e7\u00e3o do mercado em poucas concession\u00e1rias; a malha ferrovi\u00e1ria insuficiente para atender \u00e0s demandas do mercado dom\u00e9stico; al\u00e9m do que somente um ter\u00e7o da rede se encontra plenamente operacional.<\/p>\n\n\n\n
Por sua vez, o especialista em planejamento de transportes e cientista de dados Tiago Henrique Fran\u00e7a Baroni destacou que o Rio Grande do Sul possui uma posi\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica estrat\u00e9gica, por fazer fronteira com o Uruguai e a Argentina. Baroni afirmou que as ferrovias tamb\u00e9m podem transportar outros tipos de cargas, al\u00e9m de commodities. \u201cLinhas f\u00e9rreas interligando diversas regi\u00f5es ga\u00fachas podem fomentar ainda mais o desenvolvimento econ\u00f4mico\u201d, avaliou.<\/p>\n\n\n\n
EXPERI\u00caNCIA DE MINAS GERAIS<\/p>\n\n\n\n
Na sequ\u00eancia, o subsecret\u00e1rio de Transportes de Minas Gerais, Gabriel Fajardo, relatou a experi\u00eancia mineira no tema, bem como abordou sobre o plano estrat\u00e9gico ferrovi\u00e1rio do Executivo. Conforme Fajardo, Minas possui a maior malha ferrovi\u00e1ria do Brasil, que representa cerca de 18% da rede nacional.<\/p>\n\n\n\n
Durante a audi\u00eancia, o subsecret\u00e1rio explicou alguns dos impactos econ\u00f4micos esperados a partir da explora\u00e7\u00e3o dos corredores short lines ferrovi\u00e1rios (ferrovias de ramais de curta dist\u00e2ncia) em Minas Gerais. \u201cOs investimentos totalizam cerca de R$ 26 bilh\u00f5es e estamos projetando gerar 373 mil empregos. Portanto, entendemos que a ferrovia \u00e9 um agente de desenvolvimento\u201d, disse.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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