Em audi\u00eancia p\u00fablica nesta quinta-feira (9\/12), representantes de diversas federa\u00e7\u00f5es e sindicatos relataram dificuldades e apresentaram preocupa\u00e7\u00e3o com a situa\u00e7\u00e3o dos constantes atrasos nos repasses do IPE-Sa\u00fade. A audi\u00eancia foi proposta pelo deputado Giuseppe Riesgo (NOVO), que \u00e9 relator da Subcomiss\u00e3o que aborda o tema na Assembleia Legislativa.<\/p>\n\n\n\n
Durante sua manifesta\u00e7\u00e3o, Riesgo salientou que este \u00e9 um problema hist\u00f3rico que precisa ser solucionado com a maior brevidade poss\u00edvel. \u201cPrecisamos urgentemente de uma auditoria minuciosa na autarquia. Este cen\u00e1rio impacta diretamente a qualidade de atendimento do \u00f3rg\u00e3o, causando preju\u00edzos \u00e0 popula\u00e7\u00e3o ga\u00facha e as empresas prestadoras de servi\u00e7o\u201d, afirmou.<\/p>\n\n\n\n
O presidente do Sindicato dos Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantr\u00f3picos do RS (SINDIBERF), Ricardo Englert, foi o primeiro representante a falar e, na sua exposi\u00e7\u00e3o, trouxe um panorama da situa\u00e7\u00e3o dos atrasos com os prestadores de servi\u00e7os. \u201cO IPE precisa de uma aten\u00e7\u00e3o especial de todos, pois possui a maior carteira de benefici\u00e1rios no Rio Grande do Sul, com mais de um milh\u00e3o de pessoas cadastradas\u201d, afirmou.<\/p>\n\n\n\n
J\u00e1 o presidente da Federa\u00e7\u00e3o dos Hospitais e Estabelecimentos de Servi\u00e7os de Sa\u00fade (Fehosul), Cl\u00e1udio Jos\u00e9 Allgayer, relatou que muitas entidades est\u00e3o buscando empr\u00e9stimos com bancos em fun\u00e7\u00e3o dos atrasos nos repasses do IPE.<\/p>\n\n\n\n
O deputado Pepe Vargas (PT) tamb\u00e9m integra a Subcomiss\u00e3o e defendeu um maior investimento na estrutura pessoal do \u00f3rg\u00e3o e uma maior integra\u00e7\u00e3o entre a Secretaria de Sa\u00fade e a dire\u00e7\u00e3o da autarquia. Conforme o parlamentar, n\u00e3o \u00e9 apenas o Poder Executivo que atrasa repasses para o IPE-Sa\u00fade. \u201cTemos informa\u00e7\u00f5es de que \u00f3rg\u00e3os com autonomia or\u00e7ament\u00e1ria tamb\u00e9m est\u00e3o com valores a serem pagos para o Instituto\u201d, pontuou.<\/p>\n\n\n\n
Por sua vez, o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremers), Eduardo Trindade, manifestou que os valores pagos para os m\u00e9dicos, em consultas e procedimentos cir\u00fargicos, s\u00e3o muito baixos. \u201cEssa situa\u00e7\u00e3o precisa ser repensada, pois da forma que est\u00e1 se tornando invi\u00e1vel para todos\u201d, avaliou.<\/p>\n\n\n\n
Na mesma linha, o vice-presidente do Sindicato M\u00e9dico do Rio Grande do Sul (Simers) Marcos Rovinski defendeu um investimento maior no Instituto, bem como uma mudan\u00e7a no modelo de financiamento.<\/p>\n\n\n\n
Os trabalhos da subcomiss\u00e3o continuam na pr\u00f3xima semana. Em uma nova audi\u00eancia p\u00fablica, ser\u00e3o ouvidas a Dire\u00e7\u00e3o do IPE-Sa\u00fade, a Secretaria da Fazenda e a Casa Civil do governo do Estado.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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