\u00c9 dif\u00edcil aceitar que, logo ap\u00f3s as elei\u00e7\u00f5es e nove meses depois do in\u00edcio da pandemia, o Governo do Estado resolva insistir em impor restri\u00e7\u00f5es t\u00e3o exageradas sobre as atividades econ\u00f4micas e sociais dos ga\u00fachos. A Bancada do Partido NOVO na Assembleia Legislativa v\u00ea com apreens\u00e3o e preocupa\u00e7\u00e3o tais medidas e partilha do receio dos milhares de ga\u00fachos cuja subsist\u00eancia depende de atividades seriamente impactadas pelas restri\u00e7\u00f5es estabelecidas no Decreto 55.609\/20. Temos o compromisso com a fiscaliza\u00e7\u00e3o e em assegurar que as normas e protocolos postos em pr\u00e1tica sejam razo\u00e1veis, proporcionais e que n\u00e3o sufoquem ainda mais quem j\u00e1 vem sofrendo incalcul\u00e1veis preju\u00edzos.<\/p>\n\n\n\n
Dentre todas as medidas que entendemos descabidas, as mais gritantes s\u00e3o o fechamento de praias e a restri\u00e7\u00e3o de parques e locais abertos. Trata-se de uma decis\u00e3o desproporcional, irrazo\u00e1vel e que n\u00e3o converge com o indicado por especialistas. Estudos recentes provam que locais ao ar livre e com ventila\u00e7\u00e3o est\u00e3o no topo do ranking de ambientes seguros contra a Covid-19. <\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 ainda uma s\u00e9rie de outras medidas restritivas que nos causam apreens\u00e3o e com as quais n\u00e3o concordamos, tais como a limita\u00e7\u00e3o do hor\u00e1rio de funcionamento de bares e restaurantes e dos servi\u00e7os de tele-entrega. Fica claro que as restri\u00e7\u00f5es de hor\u00e1rio em estabelecimentos tendem a provocar aglomera\u00e7\u00f5es, algo que supostamente o decreto pretende evitar. <\/p>\n\n\n\n
Ap\u00f3s o an\u00fancio da nova regra do governo, diversos eventos programados para acontecer com os devidos protocolos sanit\u00e1rios tiveram de ser cancelados. Sem a m\u00ednima previsibilidade, os ga\u00fachos ficam impossibilitados de programar atividades profissionais ou sociais. Esta instabilidade gera uma inseguran\u00e7a exacerbada que acaba sendo um peso psicol\u00f3gico para toda a popula\u00e7\u00e3o que j\u00e1 vem sofrendo os impactos socioecon\u00f4micos da pandemia. <\/p>\n\n\n\n
Desde que os primeiros casos de Coronav\u00edrus foram identificados no RS, j\u00e1 se passaram quase 300 dias. A sociedade ga\u00facha deu a sua contribui\u00e7\u00e3o ao longo de meses e ficou em casa durante boa parte do ano, na expectativa de que estaria auxiliando o governo a ter o tempo necess\u00e1rio para preparar as estruturas de sa\u00fade e enfrentar da melhor forma poss\u00edvel a pandemia. Contudo, as mais recentes regras simbolizam um novo ciclo intermin\u00e1vel de restri\u00e7\u00f5es e tiram a perspectiva de que h\u00e1 luz no fim do t\u00fanel, causando impactos de toda ordem: financeira, emocional, f\u00edsica e de subsist\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
O aumento no n\u00famero de casos \u00e9 um fato concreto, que precisa ser endere\u00e7ado pelos entes estatais de forma adequada e proporcional. O Estado, e n\u00e3o apenas o Governo, deve pautar sua atua\u00e7\u00e3o por medidas baseadas no bin\u00f4mio LIBERDADE\/RESPONSABILIDADE, cobrando da popula\u00e7\u00e3o aten\u00e7\u00e3o e obedi\u00eancia aos protocolos sanit\u00e1rios, fiscalizando excessos e descumprimentos evidentes destes. Mas o fato \u00e9 que, ap\u00f3s nove meses de restri\u00e7\u00f5es severas a atividades socioecon\u00f4micas, soam como arbitrariedades casu\u00edstas medidas como as criticadas acima. <\/p>\n\n\n\n
Devemos preservar minimamente nossa vida social e confiar na capacidade de cada fam\u00edlia para organizar o seu Natal de maneira segura, com bom-senso e sem perder o fundamental esp\u00edrito de uni\u00e3o que marca o fim de ano. Entendemos que essa \u00e9 a maneira mais sensata de conviver com o v\u00edrus at\u00e9 que ocorra a esperada fase de vacina\u00e7\u00e3o. <\/p>\n\n\n\n
F\u00e1bio Ostermann<\/p>\n\n\n\n
Deputado estadual<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n Giuseppe Riesgo<\/p>\n\n\n\n Deputado estadual<\/strong><\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" \u00c9 dif\u00edcil aceitar que, logo ap\u00f3s as elei\u00e7\u00f5es e nove meses depois do in\u00edcio da pandemia, o Governo do Estado resolva insistir em impor restri\u00e7\u00f5es t\u00e3o exageradas sobre as atividades econ\u00f4micas e sociais dos ga\u00fachos. A Bancada do Partido NOVO na Assembleia Legislativa v\u00ea com apreens\u00e3o e preocupa\u00e7\u00e3o tais medidas e partilha do receio dos […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":1677,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[1],"tags":[],"yoast_head":"\n